
Em suas redes sociais nesta semana, o prefeito Marcos Vinícius divulgou os primeiros avanços e os próximos passos de dois projetos estruturantes que prometem transformar radicalmente o município: o programa habitacional de doação de casas populares e o chamado PAC Anhanguera, um ambicioso pacote de obras de infraestrutura urbana.
Moradia e dignidade: 450 casas populares doadas a custo zero
Na postagem mais recente nas redes do prefeito Marcos Vinícius, foi anunciado o envio à Câmara Municipal de um projeto de lei que autoriza a doação de 450 casas populares gratuitas a famílias que atendam aos critérios definidos pela administração.
A expectativa é que muitas famílias que vivem em situação vulnerável no município ganhem moradia própria, com escritura definitiva garantida, uma medida que combina segurança jurídica à população com a missão de diminuir o déficit habitacional.
Em recente publicação, o prefeito Marcos Vinícius destacou que o município está crescendo, fazendo asfalto, cuidando das pessoas e investindo no que há de melhor para o morador, reforçando a perspectiva de que moradia digna é parte de um plano mais amplo de desenvolvimento urbano.
Complementarmente, houve o lançamento oficial da construção de novos conjuntos habitacionais no bairro Pacaembu, os condomínios São Francisco I, II e III, como parte desse mesmo programa habitacional.
Esse esforço de regularização fundiária e entrega de moradias gratuitas representa uma mudança estrutural, com impacto direto na vida de centenas de famílias. Se bem implementado, pode reduzir a vulnerabilidade social e estabilizar a comunidade local.
Infraestrutura urbana de impacto: PAC Anhanguera recebe mais de 80 milhões de reais
Paralelamente à pauta habitacional, a Prefeitura lançou o PAC Anhanguera, considerado o maior conjunto de obras de infraestrutura urbana da história recente de Valparaíso de Goiás. O investimento supera 80 milhões de reais.
O pacote de obras inclui a instalação de mais de 20 mil ligações domiciliares de esgoto e a implementação de drenagem urbana, um dos gargalos históricos da região. Também estão previstas obras de recapeamento asfáltico de vias estruturantes, pavimentação de ruas, construção de calçadas com acessibilidade e iluminação pública totalmente em LED, garantindo mais eficiência energética e segurança.
Além disso, haverá requalificação de espaços públicos, incluindo áreas de lazer e paisagismo urbano, com o objetivo de modernizar o bairro e proporcionar melhor qualidade de vida aos moradores.
Segundo o prefeito Marcos Vinícius, o propósito é garantir que os moradores tenham orgulho de morar em uma cidade com asfalto de qualidade, esgoto na porta, escola, água e praças bem cuidadas.
Em relatos de veículos da imprensa local, a atual gestão considera o PAC Anhanguera, juntamente com a reativação de obras como a contenção de voçoroca próxima à BR 040, como um marco para a requalificação do município e a solução de problemas estruturais de longa data.
O significado político e social dessa virada
A junção de políticas de moradia popular com investimentos pesados em infraestrutura urbana indica uma guinada na agenda da gestão municipal, com foco em oferecer serviços públicos efetivos, dignidade, segurança e valorização da comunidade.
A entrega de casas populares não representa apenas construções, mas a oportunidade de regularização fundiária e segurança jurídica para centenas de famílias. Já o PAC Anhanguera tem potencial de transformar bairros inteiros por meio do saneamento, da pavimentação, da iluminação e da melhoria dos espaços públicos, refletindo diretamente na saúde, mobilidade, segurança e bem estar coletivo.
Politicamente, caso as obras e programas avancem com transparência e qualidade, a atual gestão liderada pelo prefeito Marcos Vinícius pode consolidar apoio popular e construir um legado concreto de transformação urbana.
Desafios e o que observar adiante
Apesar da ambição e dos avanços comunicados, há desafios que exigem atenção, como o cumprimento dos cronogramas, a fiscalização da execução das obras, a garantia de que as moradias cheguem às famílias mais vulneráveis e o acompanhamento da qualidade dos serviços de infraestrutura.
Também será fundamental o engajamento da população, com participação nas definições de prioridades dos bairros, nas demandas por saneamento, acessibilidade, uso de espaços públicos e melhorias contínuas.




